sábado, 7 de maio de 2016

porque as mulheres não gostam dos bonzinhos?

Você já deve ter se perguntado algum dia na sua vida o porque o seu relacionamento terminou, se você era um cara muito gente boa, porém não achou resposta e simplesmente afirmou para si mesmo que as mulheres só preferem os maus e que agora em diante será o cara mau.

Segundo  a leitura de N.A, muitas vezes ser um cara bom para as mulheres comunica que você é um cara fraco emocionalmente, inábil na conquista e que não conseguiria atrair outras mulheres, melhores e mais lindas.                                                                                                                         
Então nem adianta você se revoltar com a vida e começar a ser mau com a sua próxima parceira, como muitos ensinam por ae, muitos estão negligenciando os ensinamentos de N.A e praticando a misoginia. O ideal é você alternar, ou seja, ser bom e simultaneamente mau nas horas certas, não adianta ficar oscilando ser bom e mau quando sua parceira não merecer que você seja mau, pois uma estrategia alem ou aquém do permitido resulta em fracasso.                                                                
                                                             
Postarei aqui a alternância descrita por N.A, o único que chegou próximo de entender as mulheres rsrs


A relação nunca deve se polarizar na frieza ou no afeto contínuos.

Temos que ser indiferentes e, ao mesmo, tempo ardentemente românticos.

O homem exclusivamente afetuoso torna-se repulsivo e a mulher passa a considerá-lo pegajoso. Por outro lado, a distância e a indiferença prolongadas esfriam a relação. Logo, temos que alternar nossa conduta, deixando-a confusa, sem saber o que realmente sentimos, exatamente como ela faz conosco. Cultive a frieza do Budismo Zen aliada ao calor do Kama Sutra.

Temos que sobrepujar a mulher em suas tendências opostas, bipolares. Temos que conduzir a relação e administrar os sentimentos femininos tal como aparecem, ao invés de tentar mudá-los ou submetê-los.

Por conhecerem bem os mecanismos emocionais, as mulheres costumam fazer jogos de alternância (LÉVI, 1855/2001). São jogos que variam muito na forma e são marcados pela oscilação entre opostos: aproximam-se e depois afastam-se, comportam-se como se fossem fiéis e em seguida admiram outros machos etc.

A melhor forma de estraçalhar esses odiosos jogos emocionais com os opostos consiste em “empurrar” a mulher justamente rumo à direção inesperada. A responsabilidade e a culpa que lhe cabem, e que ela tenta transferir a nós, precisa ser devolvida muito amigavelmente.

Exemplo: quando uma mulher tece um comentário elogioso sobre outro homem na frente do marido ou namorado, ou fica conversando com algum imbecil com cara de bonzinho por uma hora em uma festa, em geral espera que o esposo reaja com ciúmes e sofra, dando-lhe satisfação. Se o marido, ao contrário, forçar (com atitudes reais) uma aproximação dela com

o cara, terá duas vantagens:

1) ficará sabendo se a mulher é fiel ou é realmente a “vadia ” que está demonstrando ser, já que fica dando bola para outro macho e não admite tal fato;

2) a deixará desorientada.

Eis, portanto, mais um bom motivo para eliminarmos os ciúmes. Os ciúmes, consequência nefasta do apaixonamento, são uma importante ferramenta nos jogos de alternância que elas fazem para nos torturar e deixar loucos.

A mulher espertinha não quer assumir a responsabilidade por suas atitudes. Quer “compromisso sério” mas não quer deixar os “amiguinhos”, quer ter amigos homens mas não quer ser tratada como “vadia7”, quer andar com amigas mal casadas ou de conduta duvidosa etc. Portanto, temos que desenvolver mecanismos para forçá-las a assumirem as consequências do que fazem. Obviamente, não temos nada contra as prostitutas ou congêneres (e até lhes damos um valor especial!!!!) mas sim contra as atitudes de outras mulheres que agem de má fé e jogam com nossos sentimentos, simulando fidelidade de sentimentos sem dá-la, deixando que criemos expectativas falsas. São essas que não merecem piedade. O problema focalizado aqui encontra-se na falta de sinceridade em brincar com os sentimentos alheios tentando esquivar-se das consequências e não em optar pela multiplicidade de parceiros e nem tampouco na escolha que as pessoas fazem para suas vidas. Reforçando: as prostitutas não são “vadias” no sentido em que tratamos aqui porque parecem ser as mulheres mais sinceras que existem, já que não tentam nos enganar fingindo-se de pudicas e, além disso, mantêm-se ocupadas em tempo integral. As prostitutas não vivem no ócio. Na Grécia Antiga existiam inclusive cortesãs profissionais, as hetairas, que cultivavam a beleza física e o refinamento psicológico, elevando-se acima das mulheres comuns (JOHNSON, 1987).

Continuando…Não alimente a ilusão de descobrir por meio de perguntas o que elas realmente sentem por você ou de que isso possa ser confessado. Você apenas fica sabendo o que se passa no coração dessas mulheres em situações extremas. Não dê importância a nada do que disserem pois suas inúteis falas são contraditórias, vagas, enganosas e incoerentes, servindo apenas para ludibriar. O grau de dependência emocional por você apenas será revelado à força, em uma situação extrema como, por exemplo, o afastamento total de sua parte por algum erro grave que ela cometeu. Daí a importância de ser desapaixonado para se ter a capacidade de manter-se indiferente por muito tempo, se necessário. Entretanto, não devemos nos polarizar na frieza mas sim alternar. Vejamos melhor.

No trato com a mulher, há somente duas opções básicas:

1) ser frio, indiferente e às vezes meio agressivo;

2) ser carinhoso e gentil.

Se nos polarizarmos exclusivamente em qualquer um dos lados, a perderemos. O ideal é alternar de acordo com as flutuações de ânimo e oscilações propositais dos joguinhos femininos: quando o comportamento de sua namorada não te agradar, dê um gelo e ignore-a. Você a verá então desesperada tentando descobrir o que está acontecendo. Não revele ou perderá o domínio da situação. Encontre um meio de mostrar-lhe que está sendo rejeitada pela má conduta e resista até que ocorra a mudança da forma que você quer. Então a premie com muito carinho, bilhetinhos, seja amigo, compreensivo e protetor mas mantenha-se à espera, em alerta porque logo o problema voltará. Adestre-a assim aos poucos mas alterne o padrão de vez em quando para não ficar previsível ou será você o dominado.

Quando somos frios e distantes, duas possibilidades se abrem: a mulher se desespera, ficando insegura, ou te esquece de vez. De todas as maneiras, você ficará sabendo o teor real dos sentimentos que se ocultavam por trás das enganosas palavras. Se ela realmente estiver apaixonada, não te deixará ir embora, virá atrás de você. Se não vier, é porque nunca te amou antes e somente queria te enrolar. Não tenha medo da verdade. Seja frio sem temor mas não continuamente indiferente.

Quando somos carinhosos e cuidadosos, abrem-se igualmente outras duas possibilidades: a mulher se cansa, nos considerando pegajosos, ou gosta desse carinho protetor e fica dependente. Se a dama se enfastiar, significa que nunca te deu importância real, apenas te via como um trouxa. Se não enjoar e não te evitar, é porque realmente está ficando dependente. Tome cuidado com fingimentos. Não seja sempre carinhoso, alterne para confundi-la.

Algumas fêmeas apreciam atitudes viris nos machos e os provocam para vê-los enfurecidos e ameaçadores (JUNG, 1991). Sugiro que não caiam nessa a não ser que queiram simular um estado de fúria porque se trata de uma forma de teste que lhes confirma o nosso grau de submissão às suas manipulações.

Seja imprevisível, oferecendo amor e carinho nos momentos mais inesperados. Surpreenda telefonando quando tudo indicar que você não o fará mas faça-o raramente, de maneira desconcertante.

Esteja atento a simulações perfeitas de submissão, paixão e entrega que ocultam indiferença. Este é um dom originalmente feminino mas que pode ser desenvolvido pelo homem até níveis impensáveis, inclusive ultrapassando o ápice da dissimulação feminina. Podemos dizer que este é o segredo magno da sedução e do domínio: simular com perfeição uma paixão intensa e submissa sem que se tenha realmente este sentimento. É este poder que confere às fêmeas a capacidade de passar subitamente de um extremo a outro sem a menor perturbação, deixando-nos loucos no meio da confusão.

O rito de encantamento atinge a “vítima” em cheio quando realizado em uma situação que o torna inesperado por ser oposta às situações em que normalmente deveria ocorrer. Uma declaração de amor intensa emitida após dias de frieza, distanciamento ou hostilidade tem mais efeito do que se for realizada durante longos períodos românticos. O mesmo é válido para as recriminações e os “castigos”.

O impacto de uma declaração de amor derretida será mais intenso se antecedido por um período de distância e frieza e vice-versa. Portanto, quando sua parceira teimar em recusar sexo e carinho, resista. Aguarde até ser procurado. Então passe ao extremo oposto, transando intensamente até extenuá-la e se afastando em seguida.

Quanto mais exaltado e intenso for o rito de encantamento (de amor ou de ódio) tanto mais efetivo será o seu poder. Entretanto, maior será também o risco que correremos de sermos vitimados pelo mesmo, sendo arrastados pela paixão desencadeada (LÉVI, 1855/2001). Para embriagar sua fêmea de amor, você deve simular estar absolutamente louco de paixão porém, ao mesmo tempo, não deverá estar realmente. O perigo aqui consiste em simular a loucura da paixão e efetivamente apaixonar-se no transcurso da simulação, o que lança o candidato a sedutor em uma situação ridícula:

“Assim, o operador ignorante se espanta sempre por atingir resultados contrários àqueles aos quais se propôs, pois não sabe cruzar e nem alternar sua ação; deseja enfeitiçar seu inimigo e é ele mesmo que se causa desgraça e se põe enfermo;quer fazer-se amar e se apaixona louca, miseravelmente, por mulheres que zombam dele (…) .” (LËVI, 2001, p .22 7, grifo meu)

Por outro lado, um homem temível que atenua sua severidade extrema temperando-a esporadicamente com atos de bondade, utilizando-a para proteger e dar segurança à mulher, se torna fascinante pois estará alternando e cruzando sua ação.

A alternância somente é possível quando desenvolvemos as características opostas latentes em nossa psique e as integramos, realizando o que Jung denomina “conjunção” (conjunctio). Todos

temos possibilidades internas opostas complementares que precisam ser desenvolvidas: delicadeza e força, fúria e tranquilidade, frieza e ardor etc. Precisamos ser simultaneamente bons e maus, piedosos e cruéis, maleáveis e firmes, utilizando tais características conforme as necessidades que se apresentem.

1 “A perpetuidade das carícias gera logo a saciedade, o tédio, a antipatia, do mesmo modo que uma frieza ou uma severidade constantes distanciam e destroem gradativamente a afeição” (LËVI, 2001, p. 226).

2 Refiro-me à competição por autodomínio já explicada.

3 Ou seja, em direção àquilo que ela está tentando fazer, à atitude ou comportamento indesejáveis que ela está tentando assumir. Não forçaremos, portanto, o livre-arbítrio feminino ao adotarmos esta postura.

4 A satisfação proveniente do ciúme se deve à constatação de que o marido sofre pelo sentimento de apego e de que ainda sente pela mulher o amor emocional da paixão romântica.

5 No sentido dado pelos dicionários Michaelis (1995) e Aurélio (FERREIRA, 1995).

6 Em geral, a espertinha nega totalmente qualquer possibilidade de envolvimento com o “babaca” ao qual dedica sua atenção exclusiva mas, no fundo, conhece muito bem as implicações decorrentes do ato de se conceder muita atenção a um macho heterossexual adulto sexualmente ativo. Embora simule e alegue desconhecimento, ela não ignora que, se ficar nua, ele saltará sobre ela.

7 No sentido dado pelos dicionários Michaelis (1995) e Aurélio (FERREIRA, 1995).

8 Refiro-me a uma agressividade leve nos modos, típica de machos, e não a uma conduta violenta.

9 Desde que isso seja justo, obviamente.

10 Como recomenda Salmanshon (1994) às mulheres para que façam com os homens.

11 Por ter a artimanha manipulatória desarticulada.

12 Possivelmente por ter segundas intenções e estar interessada em outras coisas (carro,dinheiro, exibir-se, ter um escravo emocional etc.) e não na pessoa do homem em si.

13 Como elas fazem conosco.

14Jung trata disso em seu livro “Misterium Conjunctionis”.

15 Refiro-me a fúrias, maldades e crueldades moduladas, dirigidas conscientemente contra as coisas erradas da vida

Obs: O intuito desse blog é esclarecer todas as duvidas referentes ao livro de N.A, pois muitos são os leitores que estão praticando a misoginia, ou seja, o ódio contra as mulheres, fato que o mestre desaprova. Curta a nossa fan page: Homem alpha

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